A Aparência Física de Adão e Eva — Ao sair Adão das mãos do Criador, era de nobre estatura e perfeita simetria. Sua cútis não era branca ou pálida, mas rosada, reluzindo com a rica coloração da saúde. Tinha mais de duas vezes o tamanho dos homens que hoje vivem sobre a Terra. Eva não era tão alta quanto Adão, mas também, era nobre, perfeita em simetria e cheia de beleza. PP, pág. 45.
Sete Assemelhava-se Mais a Adão do que Caim ou Abel; Aparências do Mundo Antediluviano — Sete era de estatura mais nobre do que Caim ou Abel, e parecia-se muito mais com Adão do que os demais filhos …
Aqueles que no princípio honravam e temiam ofender a Deus, sentiram primeiramente a maldição, mas levemente; enquanto os que se voltaram contra Deus e se rebelaram contra sua autoridade, sentiram fortemente os efeitos da maldição, especialmente no que se refere à estatura e à nobreza da forma …
A raça humana, que vivia na época, era de grande estatura e possuía força grandiosa. As árvores sobrepujavam em tamanho, beleza e proporção perfeita, superando tudo que qualquer mortal já tenha visto; sua madeira era de belo veio e dura substância, assemelhando-se em muito à pedra. Isso requeria muito mais tempo e trabalho, mesmo daquela raça poderosa, no preparo das vigas para a construção, do que se exige hoje, nesta época degenerada, para preparar as árvores que crescem sobre a Terra, mesmo com a força inferior que o homem possui atualmente. Essas árvores eram de grande durabilidade, e não experimentariam a decadência por muitos anos. 3 SG, págs. 60-61 (1 SP, págs. 65-67).
O Declínio em Estatura após o Dilúvio — Logo após o dilúvio, o gênero humano começou a decrescer rapidamente em tamanho, e na extensão dos anos. Havia uma classe de animais muito grandes que pereceram no dilúvio.
Deus sabia que a força do homem diminuiria, e esses enormes animais não poderiam ser controlados por homens frágeis. 4 SG, pág. 121.
A maldade do homem era grande, mas ainda não era tudo. “Toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente”. Os propósitos e desejos do coração corrompiam-se dia a dia.
A Condição Descrente e Hedonista da Sociedade Antediluviana — Os pecadores não podiam negar a existência de Deus, mas se alegravam em saber que não havia Deus para testemunhar seus atos e chamá-los a prestar contas. Eles se deleitavam em tirá-Lo de suas mentes. As crianças não eram ensinadas a temerem e reverenciarem seu Criador. Cresciam livres em seus desejos e destituídas de princípio ou consciência. Suas mentes estavam concentradas em encontrar meios de competir entre si nos prazeres e vícios; elas nem mesmo buscavam ou se preocupavam com um Céu além deste mundo.
Poucos com Fé — O mundo inteiro ainda não havia se corrompido. Havia umas poucas testemunhas fiéis de Deus. Matusalém, Enoque, Noé e muitos outros, trabalhavam para conservar vivo o conhecimento do verdadeiro Deus e conter a onda dos males morais. Declarou que Seu Espírito não contenderia para sempre com a raça decaída, mas que sua provação duraria cento e vinte anos. Se não cessassem de poluir com seus pecados o mundo e os seus ricos tesouros, Ele os eliminaria de Sua criação. Os fervorosos ministros da justiça deram a mensagem de advertência, mas ela não foi atendida e a pregação de Noé e de seus coobreiros cada vez menos impressionava os corações. Muitos, até mesmo os adoradores de Deus, não tinham poder moral suficiente para se colocar contra as influências corruptas daquele tempo, e eram atraídos para o pecado pelas tentações fascinantes que constantemente apresentavam-se diante deles.
Vegetação Antediluviana Destruída — Mas finalmente, a paciência de Deus se esgotou. Pela sua obstinada resistência às reprovações da consciência e às advertências dos mensageiros de Deus, aquela geração encheu a medida de sua iniquidade e se tornou madura para a destruição. Porque a humanidade estava pervertendo seus dons, Deus destruiria as coisas com que Se deleitara em abençoá-los; devastaria os animais do campo e a rica vegetação que fornecia tão abundante provisão de alimento, e transformaria a formosa Terra em um vasto cenário de desolação e ruína. E o homem culpado pereceria completamente na destruição do mundo o qual ele havia dedicado suas afeições. BEcho, julho de 1887.
Os homens sábios do tempo de Noé se uniram contra a vontade e o propósito de Deus e desprezaram a mensagem e o mensageiro que Ele enviara … Era verdade que Noé não podia contrariar as suas filosofias ou refutar as reivindicações da assim chamada ciência, mas ele poderia proclamar a Palavra de Deus. Ele sabia que ela continha a sabedoria infinita do Criador, e, como ele a apregoava em todos os lugares, ela não perdeu nenhum pouco de sua força e confiabilidade pelo fato de os homens do mundo o trataram com escárnio e desprezo. ST, 18 de abril de 1895.
Nem Todos os Antediluvianos que Rejeitaram a Mensagem Eram Idólatras — Por causa de sua santa integridade e obediência incondicional aos comandos de Deus, ele [Noé] foi considerado singular, tornando-se, por isso, objeto de desprezo e escárnio ao responder às reivindicações de Deus sem nenhuma dúvida. Que contraste com a incredulidade prevalecente e o desrespeito universal de Sua lei!
Noé foi testado e tentado diretamente e ainda preservou sua integridade em face do mundo — tudo, tudo estava contra ele. Assim será quando o Filho de Homem for revelado. Os salvos serão poucos, como é representado por Noé e sua família. O mundo devia ter acreditado nas advertências. O Espírito de Deus esforçava-se para conduzi-los à fé e à obediência, mas seus maus corações se desviaram das orientações divinas e resistiram aos rogos de amor infinito. Continuavam seus caminhos vazios, como de costume, comendo, bebendo, plantando e construindo, até aquele dia em que Noé entrou na arca.
Os homens nos dias de Noé não eram todos idólatras, mas em sua idolatria eles professavam conhecer Deus. Nas imagens que haviam criado, seu plano era representar a Deus perante o mundo. A classe que professava conhecer Deus era daqueles que lideravam a rejeição ao apelo de Noé e por cuja influência levaram outros a rejeitá-lo.
Todos passam por tempos de provação e tribulação. Enquanto Noé estava advertindo os habitantes do mundo sobre a destruição vindoura, era a oportunidade que o povo tinha de aceitar a verdade. Mas Satanás tinha o controle da mente dos homens. Eles trocaram a luz e a verdade pela escuridão e erro. Para eles, Noé parecia um fanático. Em vez de humilhar o coração perante Deus, continuaram na desobediência e impiedade, como se Deus não lhes houvera falado por meio de Seu servo. Mas Noé permanecia semelhante a uma rocha em meio à tempestade. Rodeado pelo desdém e ridículo popular, distinguia-se por sua santa integridade e fidelidade inabaláveis. Firmou-se em meio às zombarias e aos escárnios do mundo como uma testemunha inflexível diante de Deus quando sua mansidão e retidão resplandeciam em contraste ao crime, às intrigas e à violência que o rodeavam.
Os homens começaram a se sentir seguros e a falar sobre as leis fixas da natureza. Raciocinavam, como muitos fazem hoje, que a natureza está acima do Deus da natureza, e que suas leis são tão firmemente estabelecidas que o próprio Deus não as pode mudar, tornando as mensagens de advertência divinas sem nenhum efeito, porque, pudesse a Sua palavra se cumprir, o curso da natureza seria alterado. Os homens, antes do dilúvio, buscaram aquietar suas consciências, que o Espírito de Deus tinha despertado, ao discutir sobre a impossibilidade de a mensagem de Noé ser verdadeira e um dilúvio inundar o mundo, o que mudaria o curso da natureza …
Eles argumentavam que não era próprio do caráter de Deus salvar Noé e sua família, apenas oito pessoas naquele mundo vasto, e permitir que todo o resto da humanidade fosse varrida da face da Terra pelas águas do dilúvio. Oh, não. Havia grandes e bons homens na Terra e se eles não acreditavam, como Noé, é porque Noé é que estava enganado. Não poderia ser o contrário. Filósofos, cientistas, homens instruídos; nenhum deles via qualquer consistência nesta mensagem de advertência. Esta doutrina fantástica era uma ilusão. Se esta fosse seguramente a verdade, os homens sábios saberiam algo sobre isto. Pereceriam todos os homens sábios da face da Terra e somente Noé seria digno de ser poupado?
Mas os dias que antecederam o dilúvio passaram silenciosamente, despercebidos como o ladrão à noite. Noé faz seu último esforço para advertir, solicitar e atrair os que rejeitaram a mensagem de Deus. Com os olhos lacrimosos, lábios e voz trêmulos, ele faz o último convite para que eles acreditem e aceitem refugiar-se na arca. Mas, eles se voltavam contra Noé com impaciência e desprezo, considerando-o um egoísta, a ponto de achar que ele e sua família eram os únicos corretos em toda a Terra. Eles não tiveram paciência com as advertências de Noé, com seu estranho trabalho de construir um imenso barco no chão seco. Noé, conforme diziam, era insano. A razão, a ciência e a filosofia asseguravam-lhes que Noé era um fanático. Nenhum dos homens sábios e honrosos da Terra acreditou no testemunho de Noé. Se estes grandes homens estavam seguros e não tinham nenhum medo, por que estavam preocupados? MS 5, 1876.
Animais Poderosos Agora Extintos, Viviam Antes do Dilúvio — Foi-me mostrado que animais muito grandes e poderosos existiam antes do dilúvio, que não existem atualmente. 3SG, pág. 92 (1 SP, pág. 87).
A Vegetação Antes da Inundação — Antes do dilúvio, havia imensas florestas. As árvores eram muitas vezes maiores que qualquer árvore que vemos hoje e eram de grande durabilidade. 3 SG, pág. 79 (1 SP, págs. 81-82).
Flora e Paisagens Antediluvianas — As montanhas, as colinas e as belíssimas planícies eram adornadas com plantas, flores e altas e majestosas árvores de toda espécie, muitas vezes maiores e mais belas do que são agora. 3SG 33 (1 SP 24).
Árvores Agora Extintas Existiram Antes do Dilúvio — As elevações estavam coroadas de árvores mais majestosas do que qualquer que hoje exista. PP, pág. 44.
A Qualidade da Madeira Antediluviana e os Gigantes Antediluvianos – As árvores sobrepujavam em tamanho, beleza e proporção perfeita, a qualquer que hoje exista; sua madeira era de belo veio e dura substância, assemelhando-se em muito à pedra, e quase tão durável como esta … Havia muitos gigantes, homens de grande estatura e força, afamados por sua sabedoria, hábeis ao imaginar as mais artificiosas e maravilhosas obras. PP, pág. 90.
Fósseis e Artefatos da Época Antediluviana — Ossos de homens e animais foram descobertos na montanhas e vales, mostrando que homens e animais muito maiores do que qualquer que hoje exista viveram na Terra. Foi-me mostrado que animais muito grandes e poderosos que agora não existem mais existiram antes do dilúvio. Também foram encontrados instrumentos de guerra e madeira petrificada. Uma vez que os ossos de seres humanos e de animais encontrados na Terra são muito maiores do que aqueles de homens e animais que vivem hoje, ou que existiram por muitas gerações passadas, alguns concluem que o mundo é mais antigo que qualquer registro bíblico e foi povoado muito tempo antes dos relatos da criação por uma raça de seres grandemente superior em tamanho aos homens que atualmente povoam a Terra. 3SG, págs. 92-93 (1SP, págs. 87-88).
Homens e Animais Antediluvianos Enterrados pelo Dilúvio — Assim, Deus ordenou que homens, animais e árvores, muitas vezes maiores do que os que vivem hoje na Terra e outras coisas, deveriam ser enterrados por ocasião do dilúvio, e lá seriam preservados para provar ao homem que os habitantes do mundo antigo pereceram em um dilúvio. Deus determinou que a descoberta destas coisas na Terra estabeleceria a fé dos homens na Pena Inspirada. 3SG, pág. 95 (1 SP, pág. 90).
Fósseis e Artefatos Enterrados pelo Dilúvio — Ossos de homens e animais, bem como instrumentos de guerra, árvores petrificadas, etc., muito maiores do que qualquer que hoje exista, ou que tenha existido durante milhares de anos, foram descobertos, e disto conclui-se que a Terra foi povoada muito tempo antes da era referida no registro da criação, e por uma raça de seres grandemente superiores em tamanho a quaisquer homens que hoje vivam. PP, pág. 112.
Explicação para Fósseis Achados na Terra — É verdade que vestígios encontrados na Terra testificam da existência de homens, animais e plantas muito maiores do que os que hoje se conhecem. Tais são considerados como prova da existência da vida vegetal e animal anterior ao tempo referido no relato mosaico. Mas, com referência a estas coisas, a historia bíblica fornece ampla explicação. Antes do dilúvio, o desenvolvimento da vida vegetal e animal era superior ao que desde então se conhece. Por ocasião do dilúvio fragmentou-se a superfície da Terra, notáveis mudanças ocorreram, e na remodelação da crosta terrestre foram preservadas muitas evidências da vida previamente existente. Ed, pág. 129.
Artes Antediluvianas Enterradas pelas Águas do Dilúvio — As igrejas no mundo não podem ler um “Assim diz o Senhor” com respeito ao Sábado do Sétimo Dia, e por quê? — porque eles foram sábios em seus próprios conceitos; porque seguira; no exemplo de homens que estavam a um passo do Éden de Deus, e que, por causa de suas capacidades mentais e morais, começaram a pôr em prática suas invenções humanas, e a adorar suas obras feitas, supondo que estavam melhorando os planos e invenções de Deus. Ao agirem assim, eles exaltaram e adoraram a si mesmos. [Gênesis 6:5-8, 11-13, 17, 18.]
As invenções de arte e habilidade humanas que pereceram no dilúvio são em muito maior número do que o mundo sabe hoje. As artes destruídas representavam mais do que as artes de hoje. Os grandes dons com os quais Deus dotou o homem estavam pervertidos. Havia ouro e prata em abundância, e os homens constantemente buscavam superar uns aos outros em artifícios. O resultado foi a violência sobre a Terra. Deus foi esquecido. Esta raça de vida longa constantemente buscava descobrir como poderiam contender com o universo do céu e obter a possessão do Éden.
Quando homens falam das melhorias que ocorrem na educação superior, estão se igualando aos habitantes da época de Noé. Eles estão caindo na tentação de Satanás ao comer da árvore do conhecimento da qual Deus disse, “Não comereis dela, para que não morrais”. Deus testou os homens, e o resultado foi a destruição do mundo por um dilúvio. Neste ponto da história do mundo, há professores e alunos que supõe que o avanço no conhecimento humano substitui o conhecimento de Deus, e seu clamor é: “Educação Superior”. Acham-se mais sábios do que o maior de todos os Professores que o mundo já conheceu. Carta 65, 1898.
Obras de Arte e de Ciências Soterradas pelo Dilúvio — No mundo antediluviano havia muitas obras científicas e de artes maravilhosas. Os descendentes de Adão possuíam habilidades jamais vistas nos dias de hoje, e haviam recebido esses dons diretamente das mãos de Deus. ST, 1º de fev. de 1889.